Conhecida popularmente como “síndrome do pânico”, o transtorno do pânico é uma patologia que atualmente afeta quase 2% da população mundial, atingindo predominantemente as mulheres.
As crises de pânico são caracterizadas por constantes episódios de medo e ansiedade extremos, sem causas aparentes. Apesar de assustadores, os ataques de pânico não costumam ameaçar a integridade física da pessoa que sofre com a doença, nem as pessoas ao seu redor.
Com a rotina corrida de trabalho, família, estudos e compromissos sociais, todos nós estamos suscetíveis a termos dias de muita ansiedade, sem com isso sermos identificados como crise de pânico, por isso o diagnóstico é clínico, ou seja, precisa ser feito por um médico psiquiatra que irá levar em consideração o histórico do paciente e os sintomas.
As causas da síndrome do pânico podem não ser específicas. Geralmente é considerada uma combinação de fatores físicos e psicológicos que podem levar a pessoa a desenvolver a patologia.
Assim como boa parte dos problemas psiquiátricos, o transtorno não tem cura. Porém, com tratamento constante, os sintomas diminuem dentro de algumas semanas podem desaparecer com o decorrer dos meses.
Os tratamentos vão desde a prática de atividades físicas para reduzir a ansiedade, até o uso de antidepressivos prescritos. Especialistas recomendam que o ideal é que a pessoa que está passando pelo tratamento da doença permaneça longe do consumo de cafeína, álcool, cigarro e drogas em geral.
Conheça os sintomas mais comuns da doença:
Sintomas físicos da síndrome do pânico
- Palpitações, coração batendo ou aceleração cardíaca.
- Tremores ou estremecimentos.
- Sensações de falta de ar ou sufocação.
- Sentimentos de bloqueio.
- Dor no peito ou desconforto.
- Náuseas ou desconforto abdominal.
- Sentir-se tonto, instável, com cabeça leve ou desmaiar.
Caso você identifique alguns desses sintomas, é muito importante procurar ajuda médica assim que possível.